PESQUISA
(jogo)
JOGO DE TABULEIRO PETRÓLEO 2023
Concepção e pesquisa:
Inês Moreira
Joana Rafael
Re-concepção e mecânica do jogo:
Carlos Aguiar
Design do jogo e Design gráfico:
Nuno Maio
Design 3D:
Remko Van Der Auwera
Impressão:
Norcópia
Produção em acrílico:
Moldacril – Acrilicos
Agradecimentos:
Fábrica de Jogos Karto
https://drive.google.com/file/d/1LRzos_WK399H3Pp64jOsdl2djQ1J9YI0/view
(conferência)
NA PEGADA DA EX-REFINARIA DE PETRÓLEO:
LEITURA MULTIESCALAR A PARTIR DE MATOSINHOS
Inês Moreira (Lab2PT, Universidade do Minho)
Joana Rafael (CEGOT e ISPUP)
A ex-refinaria de petróleo situada em Matosinhos serviu por mais de 50 anos os fluxos físicos e financeiros do petróleo e seus produtos refinados, ligando Portugal ao estrangeiro, tanques de armazenamento, condutas, infraestruturas viárias a postos de abastecimento de combustível.
A grande unidade de processamento de petróleo impactou, e impacta, não só na paisagem costeira de Matosinhos como em toda a área urbana e rural do país, nos ambientes marítimos, na atmosfera e na paisagem mais global. O poder e a extensão do impacto da ex-refinaria cobriu grandes conquistas, tendo sido acompanhado do aumento de emissões de poluentes ambientais (CO2 e de tantos outros gases de efeito estufa) que, hoje em consciência, urge combater em prol da proteção do ambiente natural e da sustentabilidade planetária.
O grande projeto de descarbonização da economia nacional, imposto pelas políticas e dinâmicas globais, responde em parte à multi-escala destes desafios, que ultrapassam largamente o recinto industrial da refinaria.
Em Portugal, no epicentro do combate, estão agora os terrenos onde a refinaria desenvolveu actividade, pertencentes à empresa portuguesa Galp, onde se projetou o maior e mais importante projeto urbanístico da próxima década. Será dedicado à inovação e energias do futuro, sendo publicitado como transformador da economia local e nacional em campanha com grande impacto mediático mas sem divulgação publica do projeto em concreto.
Com o objectivo de compreender os processos para a requalificação de um local de processamento de petróleo, criamos Refinery Board, uma plataforma de pesquisa de natureza interdisciplinar, que abraça o urbanismo, a ecologia, o património e a cultura urbana, centra-se no processo de desmantelamento e de regeneração do complexo e acompanhará os trabalhos em curso, estará activa durante os próximos tempos.
Centrando-se na refinaria de petróleo como um importante motor de mudança espacial e do imaginário sócio-cultural, Refinery Board explora alterações da paisagem relacionadas com a sua actividade produtiva, com o legado da arquitectura industrial e a inventividade do seu reuso. Apoia-se também na consulta do processo de desmantelamento submetido ao Município de Matosinhos. Que processos estão envolvidos na recuperação de um local dedicado a atividades de refinaria e que desafios trazem para o ecossistema local e para a criatividade em termos de novos usos? Que legado físico e patrimonial da atividade deve ser preservado? Que aspectos herdados podem potencialmente entrar em jogo? Antes que a arquitetura de inovação adicione os seus projetos e planos ao lugar, a pegada da indústria do petróleo e o longo e invisível processo de subtração da sua presença, é digno de atenção e debate público.
V MEETING OF REPORT(H)A
Portuguese Network of Environmental History
Energy and socio-environmental challenges
University of Minho, Braga, 19-21 October 2023
(reportagem)
UM VASTO TABULEIRO NA DESCARBONIZAÇÃO:
ARQUITETURA DE SUBTRAÇÃO NA EX-REFINARIA DE MATOSINHOS
Por Inês Moreira e Joana Rafael
UM VASTO TABULEIRO NA DESCARBONIZAÇÃO analisa as operações de remoção, que podem ser consideradas uma forma de ARQUITETURA DE SUBTRAÇÃO e fazem parte da necessidade de descarbonizar a economia global, com o objetivo de compreender melhor os processos de requalificação do local onde a refinaria de Leça da Palmeira operou desde 1969.
Quais os processos envolvidos na recuperação de um local dedicado às atividades de refinação e quais os desafios que estes apresentam para o ecossistema local e para a criatividade no que diz respeito ao novo uso do local? Qual o legado físico e patrimonial da atividade que deve ser preservado? Que aspetos herdados podem eventualmente entrar em jogo? Antes que a arquitetura da inovação adicione os seus planos e projetos a este local pertencente à empresa portuguesa Galp, o longo e invisível processo de subtração merece atenção e debate público.
Jornal Arquitectos #263, 2022
https://ordemdosarquitectos.org/backend/uploads/JA_263_78a625688d.pdf
RESEARCH
(jogo)
JOGO DE TABULEIRO PETRÓLEO 2023
Concepção e pesquisa:
Inês Moreira
Joana Rafael
Re-concepção e mecânica do jogo:
Carlos Aguiar
Design do jogo e Design gráfico:
Nuno Maio
Design 3D:
Remko Van Der Auwera
Impressão:
Norcópia
Produção em acrílico:
Moldacril – Acrilicos
Agradecimentos:
Fábrica de Jogos Karto
https://drive.google.com/file/d/1LRzos_WK399H3Pp64jOsdl2djQ1J9YI0/view
(conferência)
NA PEGADA DA EX-REFINARIA DE PETRÓLEO:
LEITURA MULTIESCALAR A PARTIR DE MATOSINHOS
Inês Moreira (Lab2PT, Universidade do Minho)
Joana Rafael (CEGOT e ISPUP)
A ex-refinaria de petróleo situada em Matosinhos serviu por mais de 50 anos os fluxos físicos e financeiros do petróleo e seus produtos refinados, ligando Portugal ao estrangeiro, tanques de armazenamento, condutas, infraestruturas viárias a postos de abastecimento de combustível.
A grande unidade de processamento de petróleo impactou, e impacta, não só na paisagem costeira de Matosinhos como em toda a área urbana e rural do país, nos ambientes marítimos, na atmosfera e na paisagem mais global. O poder e a extensão do impacto da ex-refinaria cobriu grandes conquistas, tendo sido acompanhado do aumento de emissões de poluentes ambientais (CO2 e de tantos outros gases de efeito estufa) que, hoje em consciência, urge combater em prol da proteção do ambiente natural e da sustentabilidade planetária.
O grande projeto de descarbonização da economia nacional, imposto pelas políticas e dinâmicas globais, responde em parte à multi-escala destes desafios, que ultrapassam largamente o recinto industrial da refinaria.
Em Portugal, no epicentro do combate, estão agora os terrenos onde a refinaria desenvolveu actividade, pertencentes à empresa portuguesa Galp, onde se projetou o maior e mais importante projeto urbanístico da próxima década. Será dedicado à inovação e energias do futuro, sendo publicitado como transformador da economia local e nacional em campanha com grande impacto mediático mas sem divulgação publica do projeto em concreto.
Com o objectivo de compreender os processos para a requalificação de um local de processamento de petróleo, criamos Refinery Board, uma plataforma de pesquisa de natureza interdisciplinar, que abraça o urbanismo, a ecologia, o património e a cultura urbana, centra-se no processo de desmantelamento e de regeneração do complexo e acompanhará os trabalhos em curso, estará activa durante os próximos tempos.
Centrando-se na refinaria de petróleo como um importante motor de mudança espacial e do imaginário sócio-cultural, Refinery Board explora alterações da paisagem relacionadas com a sua actividade produtiva, com o legado da arquitectura industrial e a inventividade do seu reuso. Apoia-se também na consulta do processo de desmantelamento submetido ao Município de Matosinhos. Que processos estão envolvidos na recuperação de um local dedicado a atividades de refinaria e que desafios trazem para o ecossistema local e para a criatividade em termos de novos usos? Que legado físico e patrimonial da atividade deve ser preservado? Que aspectos herdados podem potencialmente entrar em jogo? Antes que a arquitetura de inovação adicione os seus projetos e planos ao lugar, a pegada da indústria do petróleo e o longo e invisível processo de subtração da sua presença, é digno de atenção e debate público.
V MEETING OF REPORT(H)A
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University of Minho, Braga, 19-21 October 2023
(reportagem)
UM VASTO TABULEIRO NA DESCARBONIZAÇÃO:
ARQUITETURA DE SUBTRAÇÃO NA EX-REFINARIA DE MATOSINHOS
Por Inês Moreira e Joana Rafael
UM VASTO TABULEIRO NA DESCARBONIZAÇÃO analisa as operações de remoção, que podem ser consideradas uma forma de ARQUITETURA DE SUBTRAÇÃO e fazem parte da necessidade de descarbonizar a economia global, com o objetivo de compreender melhor os processos de requalificação do local onde a refinaria de Leça da Palmeira operou desde 1969.
Quais os processos envolvidos na recuperação de um local dedicado às atividades de refinação e quais os desafios que estes apresentam para o ecossistema local e para a criatividade no que diz respeito ao novo uso do local? Qual o legado físico e patrimonial da atividade que deve ser preservado? Que aspetos herdados podem eventualmente entrar em jogo? Antes que a arquitetura da inovação adicione os seus planos e projetos a este local pertencente à empresa portuguesa Galp, o longo e invisível processo de subtração merece atenção e debate público.
Jornal Arquitectos #263, 2022
https://ordemdosarquitectos.org/backend/uploads/JA_263_78a625688d.pdf
Centro de Estudos Arnaldo Araújo – ESAP
R. dos Navegantes 51
4000-358 Porto
*Pesquisa iniciada para o Jornal Arquitectos #263 (2022) e filiada ao Centro de Estudos Arnaldo Araújo - ESAP (desde 2023).
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*Pesquisa iniciada para o Jornal Arquitectos #263 (2022) e filiada ao Centro de Estudos Arnaldo Araújo - ESAP (desde 2023).
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